Acabei de ler que o Charlton Heston morreu...
Por um microminuto, eu pensei "Bom, não vai fazer falta, né? Afinal, o cara era totalmente a favor da liberação do porte de armas de fogos nationwide in the US".
Passados esse nanotempo, recobrei minha razão e pensei: "Porra, é mais uma vida perdida, mais um alguém que nos deixa, mais um ser que partiu..."
Claro que não fui, não tentei e nem quis ser condescendente. Eu apenas parei para pensar sobre a máquina propagandista norte-americana, que nos faz crer que o herói (interpretrado por Charlton Heston) que ia nos salvar, anos depois (via Michael Moore), se transformou numa criatura indigna, decadente e lamentável.
Longe de mim defender as posições armentista do CH! Pra mim, quando o assunto era porte de armas, ele era um imbecil. Mas daí a fazer o cara virar o anti-Cristo, a bruxa de Blair e o culpado pelas mortes em Columbine é um pouquinho demais.
Todos nós sabemos que a sociedade norte-americana colhe - tãn-tãn-por-tãn-tãn - tudo aquilo que planta. Os tiros na Manson house, em Waco, em Columbine, em Nebraska nada mais foram do que a materiaização de conflitos que estavam latentes na nação norte-americana.
Quero deixar BEEEEEEEMMMMMMMM claro que eu adoro os EUA, respeito a sua Constituição (mesmo não sendo uma american citizen)e, por isso mesmo, eu lamento muito as feridas profundas que atravessam o país de ponta-a-ponta.
Charlton Heston, entretanto, era apenas mais um peão nesse tabuleiro...
domingo, 6 de abril de 2008
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